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Lendo nas Entrelinhas #01


Antes de mais nada, devo avisar que no texto a seguir farei uma análise um pouco mais séria e adulta de alguns fatos e personagens dos livros de HP, portanto leia por sua própria conta e risco. Não vou me aprofundar muito nos assuntos ou usar linguagem inapropriada, até porque não pretendo traumatizar ninguém. Não recomendado para menores de 14 anos.

Fenrir Greyback, mais animal do que humano:

Começarei por um dos personagens mais detestáveis da série. Como sabemos, Fenrir é um lobisomem que tem como passatempo morder pessoas desavisadas e transmitir para elas sua própria maldição: a licantropia, sob o pretexto de construir um exército de lobos e, eventualmente, dominar o mundo mágico. Sua atitude lembra muito a de pessoas contaminadas com doenças transmissíveis, especialmente DSTs, que, abaladas psicologicamente, ou por puro mal caráter mesmo, assumem uma personalidade destrutiva e transmitem, intencionalmente, sua própria doença. Um exemplo que posso dar é o HIV que, em alguns casos, pessoas já foram condenados à prisão por transmissão dolosa, o que é obviamente um crime, embora sejamuito difícil determinar se a contaminação foi intencional ou não. A impressão que temos é a de que Fenrir abraçou sua sina e parece gostar da sua condição atual, situação totalmente oposta, mas que possui algumas semelhanças com certas pessoas com sentimentos mesquinhos de "se eu estou condenado, levarei quantos puder comigo". Isso sem falar que o gosto de Fenrir por jovens garotas revelam no personagem tendências abusivas, pedófilas e possivelmente canibais, embora nada nunca tenha sido realmente confirmado.

Umbridge e os Centauros:

Uma das cenas mais aterradoras na minha opinião foi ver a Umbridge ser arrastada por um grupo enfurecido de centauros floresta adentro em Ordem da Fênix. Talvez os mais desavisados não saibam, mas na mitologia grega os centauros são descritos muitas vezes como seres extremamente tarados, que volta e meia tentam estuprar alguma jovem donzela. O próprio Hércules matou um deles depois de vê-lo tentar abusar de sua amada. Não acho que preciso ser mais claro, o estado quase catatônico da Dolores momentos depois indicam um possível trauma devido a uma situação terrível pela qual a mulher acabou de passar. Não gosto da personagem mas nem ela merecia essa punição. E nem quero lembrar do fato de que centauros são metade cavalos.

Big Brother:

Provavelmente uma das piores coisas em ser um bruxo é o constante monitoramente pelo quais eles passam na juventude, algo que deixaria a Coréia do Norte com inveja. Primeiro que em Hogwarts uma pena dedo duro registra automaticamente todos os feiticeiros logo após seu nascimento. Aparentemente esse tal registro é absoluto, ou seja, se você tem sangue mágico então não tem escapatória. Não devemos esquecer também que todo menor de idade carrega em si um rastreador que acusa o uso indevido de magia, não do bruxo em si, mas de qualquer feitiço feito ao seu redor. E nós sabemos o quanto esse rastreador pode ser inconveniente para um jovem bruxo tentando passar despercebido e sendo perseguido por bruxos malignos.

Os Meio-gigantes:

Alguém consegue me explicar como raios o pai do Hagrid conseguiu engravidar uma gigante? Magia? Inseminação? Magia de inseminação?

Esses seres são enormes, o Grope é considerado um nanico perto deles. E pelo visto esse tipo de relacionamento não é algo tão incomum. Os problemas aqui são tão óbvios em questão de incompatibilidade que eu vou me poupar do trabalho de tentar descrever algo ao qual não quero imaginar. Um gigante homem engravidar uma humana deve ser algo completamente inviável, pelo menos é o que eu acho. Repito, não quero imaginar.

Hermione gatinha:

Em "A Câmara Secreta" todos vimos o desastre que foi a primeira experiência da Hermione com a poção Polissuco. Temos uma envergonhadíssima garota, de doze anos mais ou menos, que pede para ficar sozinha quando percebe que seu corpo foi tomado por incômodos pêlos, com os quais ela (ainda) não sabe lidar. Isso se chama puberdade minha cara amiga. Pu-ber-da-de.


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