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Objetos mágicos da Pedra Filosofal que se tornaram importante mais tarde.

De chapéus amarrotados à raras relíquias de famílias, o primeiro ano de Harry em Hogwarts está cheio de itens mágicos que vão se tornar muito importantes nos anos que virão. Aqui estão alguns deles. Cheio de spoilers à frente...


O Desiluminador de Dumbledore.

O Desiluminador é o primeiríssimo objeto mágico que vemos em ação. Em Harry Potter e a Pedra Filosofal é referido como "apagueiro" e Dumbledore o usa para desligar as luzes na Rua dos Alfeneiros. Àquela altura, quem poderia adivinhar que esse objeto se tornaria tão importante?

Se não fosse pelas propriedade mágicas extras do Desiluminador, mais tarde deixado à Rony Weasley no testamento de Dumbledore, Rony nunca encontraria Harry e Hermione novamente em Harry Potter e as Relíquias da Morte. Sendo que quando Rony encontra Harry, ele está prestes a se afogar procurando uma Horcrux, podemos dizer que esse item salvou a vida de Harry.


A Varinha de Harry.

Outro objeto que se torna fundamental na vida de Harry é a varinha que ele descobre na loja de Olivaras. Ou melhor, a varinha o descobre. Nós temos um vislumbre da importância da varinha quando Ollivaras revela que a fênix que doou a pena no interior da varinha - uma fênix que mais tarde descobrimos ser Fawkes, a fênix de Dumbledore - também doou uma pena para a varinha que se tornou a de Voldemort.

Mais tarde, essa relação entre as duas varinhas se torna crucial. O material compartilhado salva a vida de Harry em O Cálice de Fogo quando o cruzamento da varinha dele e da de Voldemort causa o efeito "Priori Incantatem". Mas anos antes, na loja de Ollivaras, Harry não tinha ideia de que seu relacionamento com Voldemort possa significar naquele momento; ele apenas pensa nisso como algo inevitável, como sua relação com a tia Petúnia, por exemplo...


O Chapéu Seletor.

Graças à Rony, Harry já sabe qual casa ele quer ser sorteado (Grifinória, obviamente) e em qual casa ele não quer ser (Sonserina, ainda mais óbvio). O que ele não espera é que essa decisão seja feita por um chapéu.

O Chapéu Seletor tenta contar a Harry que Sonserina poderia ajudá-lo a alcançar a grandeza mas Harry está determinado e eventualmente o coloca na Grifinória. Esse momento volta para assombrá-lo em Harry Potter e a Câmara Secreta enquanto ele enfrenta os rumores de ser o Herdeiro de Sonserina e descobre o talento de ofidioglota que compartilha com Voldemort. Não é até que o Chapéu Seletor o presenteia com a espada de Godric Gryffindor e ele derrota Voldemort como Tom Riddle que ele se sente como um verdadeiro grifano.


Um Bezoar.

Uma rápida menção do Professor Snape na sua primeira lição de Poções diz a Harry que um bezoar é uma pedra tirada do estômago de uma cabra que, quando usada corretamente, pode salvar a vida de uma pessoa que foi envenenada.

Em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, esse ponto é reforçado na cópia do livro de Estudos Avançados no Preparo de Poções. Rascunhada na margem de uma página sobre antídotos estão as palavras "Apenas enfie um bezoar garganta abaixo" , Harry não sabe que essas são as anotações de Snape mas quando Rony é envenenado por um hidromel destinado a Dumbledore, essa instrução e o estoque de bezoares no armário de Poções salvam a vida de Rony.


O Primeiro Pomo de Ouro.

Dada sua habilidade para voar, a indicação de Harry para ser Apanhador da Grifinória parece ser inevitável. Menos esperado ainda é o modo como ele ajuda sua casa a vitória contra a Sonserina em sua primeira partida de Quadribol - capturando o pomo quase o engolindo. Esse método incomum dá ao Pomo uma importância particular que não aprendemos até Harry Potter e as Relíquias da Morte, quando Harry descobre que Dumbledore o deixou para ele em seu testamento. Enquanto ele o manuseia, o Ministro da Magia, Rufo Scrimgeour, explica que pomos lembram o toque dos primeiros humanos que os tocam.

Como e quando Dumbledore resgatou o pomo nós não sabemos mas, Harry sabe que há um motivo pelo qual Dumbledore o devolveu. Lógico, quando ele o aproxima dos lábios, o pomo revela a mensagem "Eu abro no fecho". Mais tarde, quando Harry sussurra, "Eu estou prestes a morrer", o pomo se abre para revelar a segunda das 3 relíquias: a Pedra da Ressurreição, dando Harry a chance de falar com seus entes queridos antes de enfrentar Voldemort.


A Capa da Invisibilidade.

A capa de invisibilidade chega como um presente durante seu primeiro Natal em Hogwarts. É um presente de Dumbledore, embora Harry não saiba naquele momento e costumava pertencer a seu pai. É Rony que ressalta o quão valiosa uma capa dessas é mas nem mesmo ele sabe o quão rara a de Harry é. Porque essa capa é a relíquia da morte final. Além disso, aprendemos que Harry é descendente de Ignotus Peverell, um dos três donos originais das relíquias.

Reza a lenda de que a capa foi dada a Ignotus pela própria Morte, que queria enganar os Peverells em se juntar a ela. Enquanto seus irmãos pediam por objetos com poderes sombrios, o sábio Ignotus simplesmente queria dispensar a Morte. E a Capa da Invisibilidade na posse de Harry não demonstrava nenhum sinal de envelhecimento, tendo sido criada para resistir qualquer feitiço ou maldição.

Inicialmente Harry usa a Capa da Invisibilidade para andar por Hogwarts em segredo. Então, quando seu verdadeiro significado se revela, uma coisa é pensar que Harry deixou uma Relíquia da Morte uma vez no topo da torre mais alta, seguido de um encontro à meia-noite com um dragão bebê.

Para comemorar o vigésimo aniversário de Harry Potter e a Pedra Filosofal, a cada sexta-feira vai explorar temas, momentos, personagens e muito mais da primeiríssima história de Harry Potter. Volte semana que vem quando olhamos as coisas mais estranhas que um bando de jovens de 11 anos tiveram que enfrentar.


[+] Traduzido do site Pottermore.

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