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O feitiço do Patrono.

O Patrono é o mais famoso (e mais difícil) feitiço de defesa. O objetivo é produzir um guardião branco-prateado, que assume a forma de um animal, A forma exata de um Patrono não será distinguível até que o feitiço seja completamente lançado. Um dos feitiços mais poderosos conhecidos em toda a história da magia,o Patrono também pode servir como um mensageiro. Como ele é uma pura concentração de felicidade e esperança (uma coleção de memórias é essencial em sua criação) é o único meio conhecido de se defender de um Dementador. A maioria dos bruxos e bruxas não é capaz de conjurá-lo e possuir essa habilidade significa ter um alto nível de habilidade mágica.

Alguns bruxos e bruxas talvez consigam conjurar um Patrono incorpóreo, que se assemelhe com uma massa de vapor ou fumaça. Em alguns casos, o bruxo pode intencionalmente conjurar um Patrono incorpóreo para disfarçar sua verdadeira forma. (Remo Lupin, por exemplo, tem receio que seu Patrono denuncie que ele é um lobisomem) O Patrono incorpóreo não é um verdadeiro Patrono e vai oferecer proteção ilimitada e não pode prover o poder defensivo do Patrono corpóreo, que tem a forma e a substância de um animal.

O Feitiço do Patrono é um dos mais antigos de que se tem notícia e aparece em vários dos registros mais antigos de magia. Apesar de ter uma longa associação com bruxos de causas nobres (aqueles capazes de conjurar um Patrono foram rapidamente feito oficiais do Ministério da Magia e do Wizengamot), o Patrono não é desconhecido entre bruxos das trevas. Enquanto há uma crença (parcialmente justificada) que um bruxo que não seja puro de coração possa produzir um verdadeiro Patrono (o mais famoso exemplo de feitiço ao contrário é o do bruxo das trevas Raczidian, que foi devorado por vermes) um número escassos de bruxos cuja moral é questionável, conseguiram conjurar um (Dolores Umbridge, por exemplo, é capaz de conjurar um gato para protegê-la dos Dementores). Talvez seja porque uma crença de que suas ações sejam a coisa certa a fazer seja capaz de fornecer a felicidade necessária. Entretanto, a maioria desses bruxos das trevas que se tornaram imunes aos efeitos que as criaturas do mal provocam (por exemplo, a súbita falta de felicidade que os dementadores causam) por terem se aliado a eles, consideram o feitiço do Patrono desnecessário para ter em seu repertório.

Nenhum sistema confíável para prever a forma de um Patrono foi encontrado até hoje, apesar de o grande pesquisador de Feitiços do século XVIII, Catullus Spangle, determinou alguns princípios que são determinados como verdadeiros.

O Patrono, de acordo com Spangle, representa o que está oculto, escondido mas entendido dentro da personalidade de cada um.

Porque está evidente, ele escreve, em sua obra-prima 'Feitiços de Defesa e Dissuasão'... que um humano confrontado com mal inumano, como um Dementador, deve usar recursos que ele pode nunca ter precisado e o Patrono é o segredo adormecido que jaz dormente até ser trazido á luz.

Aqui, diz Spangle, está a explicação da aparência do feitiço em formas que o conjurador não esperava, por quem nunca sentiram uma afinidade e, em alguns raros casos, podem nem reconhecer. Spangle está interessado na questão daqueles bruxos e bruxas incomuns que produzem um Patrono de seu animal favorito.

Tenho a crença firme que tal Patrono seja um indicador de obsessão ou excentricidade. Aqui está um bruxo que não é capaz de esconder sua verdadeira essência no dia-a-dia, que possam talvez demonstrar traços que os outros prefiram ocultar. Qualquer a forma do Patronus, você faria bem em demonstrar respeito e ser mais cauteloso, com um bruxo que produza um Patrono de sua escolha.

A forma de um Patrono pode mudar durante o decorrer da vida de um bruxo ou bruxa. Alguns exemplos conhecidos são que mudaram de forma após um período de luto, se apaixonar ou mudanças profundas na personalidade de um bruxo. O Patrono de Nymphadora Tonks muda de um coelho selvagem para um lobo (não um lobisomem) depois que ela se apaixona por Lupin. Alguns bruxos podem ficar incapazes de produzir um Patrono após um grande choque emocional.

É comum mas não inevitável para um Patrono assumir a forma de um animal nativo do país do bruxo que o conjura. Dada sua longa afinidade com humanos, é mais surpreendente que entre os Patronos mais comuns (mas deve ser lembrado que qualquer Patrono corpóreo é incomum) sejam cachorros, gatos e cavalos. Entretanto, todo Patrono é tão único quanto seu criador e mesmo gêmeos idênticos já relataram produzir Patronos completamente diferentes.

Patronos de animais extintos são raros mas já houveram alguns casos. Estranhamente, dada sua longa conexão com a magia, Patronos de coruja são incomuns. Mais incomuns ainda de todos os animais possíveis são criaturas mágicas como dragões, testrálios e fênixes. Nunca esqueça, portanto, que um dos mais famosos Patronos de todos os tempos era um rato, que pertencia a um bruxo lendário como Illyius, que o usou para se defender de um ataque de Dementadores de mãos vazias. Enquanto um Patrono raro e mágico sem dúvida reflete uma personalidade incomum, não significa necessariamente que seja mais poderoso ou vá ter mais sucesso em proteger seu dono do que um animal comum.


[+] Traduzido do site Pottermore.

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