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Coisas que você pode não ter percebido sobre Lord Voldemort.

Ele não era apenas o Lord das Trevas, ele também era uma ovelha negra. OK, desculpe pela piada infame.


Você-Sabe-Quem nunca iria estrelar a capa de qualquer revista de moda ou seria garoto-propaganda de produtos de beleza - pelo menos até que o inferno congelasse. Mas temos que admitir - ainda que relutantemente - que o Lord das Trevas era meio que uma celebridade. Ele era e continua sendo, estupendamente famoso. OK, já que você prefere: infame.

Mas apesar do perfil de alto escalão de Lord Voldemort e a sombra que ele lançou sobre os negócios de Hogwarts e seus habitantes por décadas, ainda há bastante coisa que a maioria das pessoas, nem mesmo os fãs de Harry Potter, saibam. Aqui está uma análise de um personagem já bem excêntrico...


Apenas o seu nome já é uma fonte de problemas

Nós já estamos tão familiarizados com o tabu de dizer o nome Voldemort em voz alta, o que explica a vasta quantidade de apelidos que ele recebeu. Lembra quando o Ministro da Magia Cornélio Fudge se recusou a dizer o nome de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado no escritório do Primeiro-Ministro trouxa e pega uma papel e escreve apressadamente, deslizando o papel pela mesa para entregá-lo?

Nem mesmo se apresentar era simples. É um spoiler considerável ressaltar que nos livros, "I am Lord Voldemort" (eu sou Lord Voldemort) é um engenhoso anagrama para seu nome de batismo, Tom Marvolo Riddle. Mas alguma vez você já se perguntou como funciona para fãs lendo em outras línguas? "Eu sou", por exemplo, fica "Je suis" em francês.


Então qual é a tradução de Voldemort na França? Bem... Tom Elvis Jedusor.

O cantor da música romântica "Don't be cruel", Elvis Presley ficaria chocado ao descobrir sua associação com as forças do mal. Aliás, a versão dinamarquesa é a mais peculiar, se não for incongruente, 'Romeo G. Detlev' (Por quê és tu, Lord Voldemort?).

De volta ao francês, J.K. Rowling quase explodiu nossos miolos no Twitter alguns anos atrás com a revelação bombástica que o T final em Voldemort é silencioso, assim como na pronúncia padrão francesa. Mas na verdade, isso faz muito sentido porque consiste na ideia poética que a sílaba final do seu nome, "mort" significa morte, assim como na gaulesa.


Ele era determinado, inteligente e... descuidado

O ressentimento do jovem Voldemort em ter sido recusado para o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas não apenas uma mas duas vezes (uma por Armando Dippet e outra por Alvo Dumbledore) o deixou furioso e suspeitava-se de que ele tivesse azarado o cargo em vingança. Como consequência dessa suposta azaração, nenhum dos professores durou mais do que um ano no cargo.

Uma interpretação generosa - para ele, pelo menos - era que Lord Voldemort estava sagazmente tentando prejudicar o status de professor, para que a longo prazo todas as pessoas talentosas o suficientes para exercer o cargo estariam tão escassas na próxima geração de bruxos que o Lord das Trevas poderia garantir o cargo a seu bel-prazer. Se havia um plano, era esse.

Outro ângulo negligenciado na maior parte das vezes - vários professores que ocupavam o posto, eram, de diferentes maneiras, suas "sementes." Você poderia argumentar que à essa altura, Snape e em menor grau, Quirrell, sucumbiram após um ano, quando poderiam discutivelmente tê-lo servido melhor se tivessem tentado mais energicamente diminuir os padrões do ensino ou espiando os alunos mais bem-dotados.

Acha que ele percebeu isso?


Sua arrogância também o tornou descuidado. Voldemort considerava os elfos domésticos socialmente inferiores e tinha pouca consideração por eles. Mas pense a respeito - em duas ocasiões distintas o "tipo inferior" conseguiu enganá-lo: quando Monstro escondeu o medalhão de Salazar Slytherin dele e quando Dobby conseguiu escapar da prisão na mansão Malfoy, permitindo que seus amigos montassem o que viria a se tornar uma resistência bem eficiente.

Para alguém sem um nariz, ele era meio que vaidoso

Alguma vez você reparou como ele referia a si próprio na terceira pessoa (em diferentes ocasiões, para Frank Bryce, Pedro Pettigrew e Walden McNair?) Para quê isso?

Era uma maneira de reforçar seu poder. Como vimos, muitos estavam aterrorizados demais para dizer seu nome. Ao dizer isso firmemente, ele declarava seu domínio sobre eles e reforçava sua posição dominadora. Não funcionou tão bem no final, não é mesmo?


O último feito do Lord das Trevas poderia ser atribuído à sua vaidade e as consequências disso. O destino final de Voldemort estava atrelado às Horcruxes - seu único ponto vulnerável. Entretanto, um bruxo com talento suficiente supostamente poderia criar uma Horcrux a partir de qualquer coisa. Você-Sabe-Quem deliberadamente escolheu objetos que tivesse uma importância pessoal para ele - o diadema de Rowena Ravenclaw, a taça de Helga Hufflepuff, o anel de Marvolo Gaunt - para estimular o mito de seu nome. Se ele não tivesse sido tão vaidoso e escolhido, quem sabe, um humilde pedregulho numa praia qualquer, quem sabe ele teria prevalecido.

Apesar de todo o talento, poder e coragem (lembre-se, até mesmo seu inimigo mortal, Harry Potter, sentiu brevemente uma admiração ressentida por seu adversário quando presenciou um jovem Riddle destemido na Penseira de Dumbledore) foram esses detalhes obscuros que selaram seu destino.


[+] Traduzido do site Pottermore.

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